Fiquei aliviada. Nem tudo que estava lá na minha infância deixou de existir. Sim, porque conchas eu já não tenho visto. E a resistência dos tatuís me aliviou. Conheci um menino de 8 anos, o João. O maior caçador de tatuís que já vi.
– Ontem peguei 43. – Ele me contou. E pediu para usar o baldinho de plástico do meu filho como reservatório para os capturados do momento. Eu concordei, o João ia soltá-los de volta no mar.
O desespero do João foi quando apareceu a irmã dele, 2 anos de pura fofura, e começou a soterrar os tatuís. Logo o mini-tatuí que ele tinha pegado especialmente para ela ver!
– Não! Eles vão morrer! Tem que deixar um pouco de água! – E lá foi o João correndo despejar os bichinhos de volta no mar.
O meu desespero era que algum tatuí McGyver conseguisse escapar da fortaleza de plástico e acabasse no meu colo. Eu sempre achei eles ótimos, um design muito interessante. Sem encostar! Mas isso eu não contei para o João.
Muito lírico e encantador o seu blog, Aline. Assim, bem do jeitinho que você é. Adorei!
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